Mulher é presa sob suspeita de ter matado o marido | Currais Novos News

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Mulher é presa sob suspeita de ter matado o marido

Vera Lúcia foi presa em flagrante dentro de um transporte coletivo

Vera Lúcia Rodrigues, de 25 anos, foi detida na manhã desta terça-feira, 2, sob suspeita de ter assassinado o companheiro a tijoladas. O crime ocorreu no bairro Mãe Luíza, na zona Leste de Natal, e a mulher foi presa em flagrante quando tentava fugir em um transporte coletivo. O zelador Jonilson Garrido da Silva, de 36 anos, foi encontrado ensanguentado dentro da casa em que morava com a suspeita. Segundo o delegado Amaro Guinaldo, bacharel substituto na 4ª DP. Segundo ele, as brigas do casal morador da rua José Cosme, eram constantes e culminou com a morte de Jonilson Garrido. "Eles bebiam muito e as brigas sempre ocorriam, de acordo com o que informou os familiares. Não foi esclarecido um motivo específico para a briga que terminou em morte", contou. Quando o Samu chegou ao local, o homem ainda estava com vida. Mas antes de chegar ao Hospital Walfredo Gurgel, Jonilson não resistiu e morreu. Policiais detiveram a suspeita pouco depois do crime, em um ônibus que se localizava ainda em Mãe Luíza. O corpo foi encaminhado ao Instituto Técnico-científico de Polícia (Itep) para a realização do exame cadavérico. A reportagem esteve na 4ª DP na manhã de hoje e conversou com Vera Lúcia. A mulher, que estava  sozinha na cela, confessou que atirou um tijolo contra o marido, mas não foi isso que causou a morte do companheiro, com quem vivia há seis e está grávida de oito meses. "Ele tem problema de coração, todo mundo sabe disso. Joguei sim um tijolo contra ele, mas foi no meio da discussão. Não era nem para acertar, era para pegar na parede", contou em meio a soluços. Segundo ela, as brigas com o marido já haviam resultado em um aborto, quando ele teria acertado uma facada em sua barriga. Ela diz ter certeza de que se verá livre da prisão. "Posso até ficar limpando os cantos aí, mas ficar presa, não fico. Não matei ninguém", afirmou em relação a penas alternativas.


Fonte: Tribuna do Norte