IMAGENS REVELAM QUE JUIZA PATRÍCIA ACIOLI ESTAVA SENDO SEGUIDA NO DIA DO CRIME | Currais Novos News

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IMAGENS REVELAM QUE JUIZA PATRÍCIA ACIOLI ESTAVA SENDO SEGUIDA NO DIA DO CRIME


Imagens revelam os últimos momentos de vida de Patrícia Acioli
A Polícia Civil do Rio divulgou nesta segunda-feira (19) um vídeo que mostra as últimas imagens da juíza Patrícia Acioli com vida, no dia 11 de agosto. Nas filmagens, é possível ver que o carro dela é seguido de perto por uma motocicleta, com dois suspeitos. Segundo a DH (Delegacia de Homicídio, o vídeo comprova que o crime contra a juíza, que atuava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, foi planejado. Ainda de acordo com as investigações a DH, por volta das 23h16, Patrícia saiu do Fórum de São Gonçalo em direção ao condomínio onde morava no bairro Piratininga, em Niterói, também na região metropolitana. As imagens mostram que, durante todo o percurso, a juíza foi seguida por uma moto ocupada por duas pessoas. Em alguns momentos, o veículo aparece com o farol apagado. Por volta das 23h49, quase chegando à casa de Patrícia, os suspeitos ultrapassaram o carro da juíza e seguiram na frente para preparar a emboscada. Por volta das 23h53, eles entraram no condomínio da vítima. Logo em seguida, ela chegou. Segundo o delegado Felipe Ettore, responsável pelas investigações, estas imagens comprovam que o crime foi planejado, pois o soldado Daniel Santos Benitez Lopes e os cabos Sérgio Costa Júnior e Jeferson de Araújo Miranda, lotados no Batalhão de São Gonçalo (7º BPM), conheciam bem o local do crime. - Isso comprova a participação no crime dos três PMs. A moto foi seguindo a juíza até ela chegar em casa. Não vamos falar sobre o envolvimento ou não de outros suspeitos, pois qualquer informação além disso, ainda é prematura.


PMs já sabiam que seriam presos 
Ainda de acordo com o delegado, o assassinato da juíza foi planejado porque os três policiais já sabiam que teriam a prisão decretada pela morte de um jovem de 18 anos, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, em junho. Um mês antes do assassinato de Patrícia, uma advogada dos PMs telefonou para um dos agentes e informou sobre a possível prisão. Na semana do seu assassinato, a juíza solicitou à PM informações dos policiais pertencentes ao suposto grupo de extermínio. Os suspeitos esperavam que a prisão fosse decretada apenas na sexta-feira (12 de agosto). Por isso, teriam resolvido matar a juíza na madrugada daquele dia. No entanto, Patrícia decretou a prisão dos policiais pela morte do jovem na noite de quinta-feira (11), horas antes de sua morte. Os policiais ainda não sabiam dessa informação. O objetivo era matar a magistrada antes de se tornarem suspeitos do assassinato. Segundo o delegado, a advogada não teve nenhuma participação no crime.


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