Presos transferidos de Alcaçuz para Mossoró seriam cadastrados no Primeiro Comando da Capital | Currais Novos News

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Presos transferidos de Alcaçuz para Mossoró seriam cadastrados no Primeiro Comando da Capital


Por Sd PM J. Júnior - Fonte: Portal BO

Dos 16 presos transferidos para Mossoró, na última sexta-feira, 15 estão cadastrados no Primeiro Comando da Capital, o PCC. O Portal BO, em parceria com o Jornal de Hoje, teve acesso com exclusividade às informações sobre a organização dos membros do “partido” e divulga em primeira mão as fotos dos detentos que saíram de Alcaçuz para o presídio federal, após os ataques a ônibus registrados em Natal.

De acordo com fontes da reportagem, os criminosos vinham sendo monitorados há vários meses e a transferência já era planejada. Desde o ano passado, o setor de inteligência da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania vem apreendendo material que compromete os detentos e revelam as ligações diretas com o Primeiro Comando da Capital.

Inclusive, uma lista com cadastrados foi apreendia, constando data da filiação e informações sobre cada membro. Atualmente, o PCC tinha sua grande força no Pavilhão 1 de Alcaçuz, onde estavam presos de alta periculosidade. Segundo informações colhidas pelo Portal BO, Alexandre Thiago da Costa Silva, o Xandinho, ainda é o cabeça do “partido”. Ele teria iniciado o processo de instalação da facção nos presídios potiguares, após passar dois meses na penitenciária federal de Catanduvas, no Paraná, em 2007. Hoje, no entanto, Xandinho divide o poder com outros detentos. Seu braço direito é Lázaro Luiz de França, conhecido por Nêgo Lázaro. Outro que atua como espécie de diretor é o irmão de Lázaro, Elias de França Ferreira, o Garrafinha.

o ainda possui vários presos cadastrados e alguns desempenham funções especificas. Alexandre Teodósio da Silva Pessoa, o Pelelê, por exemplo, é apontado como o matador oficial. Todas as informações são baseadas em investigações feitas por agentes penitenciários, baseadas nos matérias apreendidos nos presídios e em depoimentos.

Gilberto Lopes de Moura, por sua vez, é tido como o responsável por comandar o tráfico de drogas do grupo. Apesar da cúpula da Segurança Pública do Rio Grande do Norte negar que o PCC esteja envolvido nos ataques a ônibus registrados em Natal, a transferência dos integrantes do partido comprova que já havia um mapeamento e sabia-se da possibilidade de uma ação comandada de dentro da penitenciária.

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