Na ocasião, um homem abordou Wendell na porta da pousada e obrigou que ele entrasse de volta ao estabelecimento. Neste momento, o criminoso sacou de uma arma e atirou várias vezes contra a vítima, que caiu morto no salão de recepção da pousada onde morava. Logo em seguida, o autor dos disparos fugiu a pé.
No dia do crime, a polícia levantou a possibilidade de crime de latrocínio. No entanto, após uma revista no quarto de Wendell, descobriu-se que nada tinha sido levado do local. Por esse motivo, crio-se outra linha de investigação: a de vingança. O delegado Amaro Rinaldo, titular do 2º Distrito Policial, afirmou que o crime pode ter tido motivação passional.
“Nós descobrimos que a vítima tinha muitos relacionamentos amorosos, alguns deles inclusive, com mulheres comprometidas. Na semana mesmo do assassinado nós já tínhamos recebido algumas informações sobre isso. Até mesmo o nome de um suspeito foi repassado por populares, mas ainda não conseguimos elementos para apontar o autor”, declarou o delegado Amaro Rinaldo.
Ainda de acordo com ele, as investigações estão em andamento. O delegado explicou que está em fase de colher depoimentos de amigos e familiares da vítima para tentar identificar se ele havia se queixado de alguma ameaça ou se contava sobre os relacionamentos amorosos. “Dessa forma, será possível e fechando o ciclo e fica mais fácil para encontrarmos suspeitos”, afirmou.
Amaro Rinaldo destacou que, inicialmente, teria prazo de 30 dias para concluir o inquérito sobre a morte de Wendell Evandro. Contudo, como as investigações ainda continuam, ele terá o prazo prorrogado. “Não adianta eu enviar para Justiça um inquérito sem informações precisa, pois só estarei colocando ainda mais burocracia no processo. Então, prefiro me estender com a investigação para tentar encontrar o assassino”, completou.
Wendell Evandro era natural do município de Currais Novos, mas há muitos anos morava em Natal. Ele era funcionário do Hotel Residence desde a inauguração do estabelecimento, tendo começado como balconista e se tornado gerente no ano passado. Amigos contaram que ele não era usuário de drogas e, por isso, a polícia diminuiu a possibilidade de crime por acerto de contas pelo tráfico.
Fonte: Portal BO
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