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Brasil reduz tropas no Haiti e muda foco de missão


Acariense Tiberio Graco quando estava no Haiti em missão de paz

A bordo de um veículo fortificado, um militar brasileiro percorre lentamente uma rua de Croix-des-Bouquets, bairro na periferia da capital haitiana, Porto Príncipe. Ao chegar ao fim da via, engata a marcha a ré e regressa com igual cuidado ao ponto de onde partiu, até erguer o polegar para um colega, sinalizando o cumprimento da missão.
A despeito de qualquer semelhança, a cena não retrata uma patrulha da Minustah (Missão da ONU para a Estabilização no Haiti, cujo braço militar é chefiado pelo Brasil) em alguma região perigosa de Porto Príncipe, mas sim o asfaltamento das ruas que darão acesso ao primeiro hospital permanente de Croix-des-Bouquets, uma das várias obras em curso tocadas pela missão.

À medida que a remoção dos escombros do terremoto de 2010 deixa para trás a fase emergencial e que os níveis de violência se estabilizam no Haiti, a Minustah - estabelecida em 2004 - começa a reduzir seu contingente e a mudar o foco da missão.

Nos próximos meses, conforme determinação do Conselho de Segurança da ONU, a Minustah concluirá a repatriação de 2.750 (20%) de seus 13.331 integrantes, fazendo com que a força volte a patamar próximo do que tinha antes do terremoto de 2010.

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