Criança raptada pelo pai no Maranhão há três anos é encontrada no bairro Aeroporto de Mossoró | Currais Novos News

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Criança raptada pelo pai no Maranhão há três anos é encontrada no bairro Aeroporto de Mossoró


A história de uma criança raptada há três anos em Grajaú (MA), pelo pai, teve o seu desfecho na manhã de ontem em Mossoró, onde policiais civis da cidade de Currais Novos comandados pelo chefe de investigação Raimundo Bezerra, com o apoio da Delegacia Regional local, conseguiram localizar o acusado e devolver a filha à mãe, que durante todo esse tempo percorreu diversos estados brasileiros numa busca solitária.
Segundo informações repassadas pelo delegado Clayton Pinho, o pai da criança, identificado como Francisco das Chagas Nobre, 48 anos, natural de Currais Novos, foi casado por 11 anos com a maranhense Valdilene Batista da Silva, 37, natural de Grajaú (MA), com quem teve uma filha. Depois de algum tempo, o casal se separou, tendo início uma dolorosa separação judicial. Ele perdeu a guarda da menina para a mãe e só podia ver a criança quando o Juiz autorizava.
"Inconformado com a separação e a determinação judicial, o pai resolveu carregar a menina, sumindo no mundo. A mãe desesperada, largou o emprego em Grajaú e passou a procurar pela filha. Ela esteve em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Rio Grande do Norte sem nunca perder as esperanças", destacou Clayton Pinho.
Valdilene disse à polícia que soube notícia do ex-marido em Currais Novos e resolveu vir atrás. Chegando na cidade a mulher procurou a Delegacia de Polícia Civil para denunciar o caso. "Foram feitas investigações e o pai foi localizado no bairro Aeroporto em Mossoró. Quando os policiais chegaram aqui pediram nosso apoio e apreendemos o acusado e a filha, que por direito foi entregue à mãe", destacou.  Francisco das Chagas disse que o rapto da filha foi o único jeito de ficar perto da menina, mesmo que ilegalmente. "Os familiares da minha ex-mulher não me deixavam ver a criança, então resolvi carregá-la. Agora vou entrar na Justiça outra vez, para reaver meus direitos de pai", explicou o acusado.
O caso foi entregue ao Conselho Tutelar e à Delegacia do Menor para os procedimentos legais. O pai vai responder a processo por desobediência pela ordem judicial e não vai ficar preso, pois para a Justiça não houve sequestro.

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