Quatro suspeitos de participar de uma tentativa de roubo a um caixa eletrônico em um supermercado da Zona Norte de São Paulo na tarde desta quarta-feira (28) morreram após trocar tiros com policiais militares durante a fuga, de acordo com Vergílio Correia Mariano, tenente da Rota. Um quinto homem, que seria responsável por guardar as armas utilizadas no crime, segundo o tenente, foi preso. Os policiais apreenderam uma metralhadora, uma espingarda calibre 12, duas pistolas, três coletes à prova de bala e toucas ninja, que teriam sido usadas na ação criminosa. Um das pistolas apreendidas é uma .40, de uso exclusivo das forças policiais do estado de São Paulo. A origem da arma será apurada.
Após a tentativa frustrada de roubo, ocorrida por volta das 14h55, no equipamento instalado no supermercado Extra da Avenida General Edgar Facó, os suspeitos fugiram em um Honda Fit cinza em direção da Avenida Petrônio Portela, antes da chegada dos policiais militares.
De acordo com o tenente da Rota, os quatro suspeitos teriam tentado roubar o caixa eletrônico, mas foram impedidos pelos seguranças do supermercado. Em seguida, fugiram. Policiais do 18º batalhão da PM, então, foram acionados para tentar localizar o veículo com os suspeitos, inclusive com o apoio do helicóptero Águia.
Segundo Mariano, o carro foi localizado quando dois suspeitos tentavam invadir uma residência na Rua Túnis, em Brasilândia, também na Zona Norte da capital. Houve troca de tiros e os dois foram baleados. Os suspeitos restantes tentaram fugir subindo pelos telhados das casas, mas acabaram surpreendidos pelos policiais da Rota na Rua José Antonioli, paralela à Rua Túnis. Novamente houve tiroteio e os dois fugitivos foram alvejados. De acordo com o tenente, os feridos chegaram a ser encaminhados a hospital próximo, mas morreram no caminho.
Segundo o policial, os suspeitos não chegaram a fazer reféns na fuga. "Assim que ouviram o barulho, os moradores deixaram as suas casas", explicou. Sobre o quinto homem detido, o tenente da Rota afirmou que os suspeitos tentavam chegar à casa dele, também na Rua José Antonioli, para guardar as armas utilizadas no crime.