Sobe para oito a lista de mulheres atacadas pelo "maníaco do Cachoeirinha'", em Belo Horizonte. Nesta quarta-feira (30), três vítimas, de 16, 17 e 34 anos, prestaram depoimento contra o frentista, de 19 anos, suspeito de matar a estudante Ludmila Fernandes Almeida Marques. De acordo com o delegado Hugo Arruda, responsável pelas investigações, as mulheres reconheceram o maníaco por meio de fotos.Conforme o delegado, as duas adolescentes foram estupradas em 2010, dentro da casa onde moram. A vítima de 34 anos também foi atacada pelo suspeito, no entanto, o estupro não foi consumado. O fato teria acontecido na madrugada em que Ludmila foi morta.As vítimas estupradas contaram à polícia que estavam em casa quando o suspeito chegou, disse ser montador de imóveis e conseguiu entrar. Em ambos os casos, ele contou a mesma história, de acordo com o delegado. "Pelo que apuramos, ele age sempre da mesma forma: se aproxima, passa o braço no ombro da vítima, alega estar armado e ameaça a pessoa em caso de reação", afirmou o policial.Segundo o delegado, o próximo passo agora é finalizar o inquérito, acrescido dos três depoimentos desta tarde, e pedir a manutenção da prisão preventiva do acusado.Um homem frio, bem-articulado e inteligente. Essa foi a descrição dada por Arruda para descrever o suspeito do assassinato da estudante. O corpo da vítima foi encontrado em uma casa fechada ao lado de um posto de combustíveis no bairro Cachoeirinha, na região Nordeste. O corpo da vítima foi encontrado com 20 marcas de perfurações supostamente feitas por uma chave de fenda.Imagens feitas por câmeras de uma loja mostram o momento em que ele entra em uma casa acompanhado da estudante. O imóvel é de propriedade do dono do posto onde o suspeito trabalhava. "Apesar de todas as evidências, ele nega o crime. Pedi a prisão preventiva dele pelo risco que ele oferece", afirmou o delegado. O suspeito é investigado ainda por um latrocínio.
Fonte:Força Tática
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